Arquétipo de Akhenaton
Revolução, Persuasão e Espiritualidade.
Entenda alguns fatos da história, além de suas características e aspectos que podem ser despertados em você (luz e sombra) ao ativar o arquétipo de Akhenaton (ou Aquenáton).
ÍNDICE DE CONTEÚDO
- Breve Resumo Sobre A História De Akhenaton.
- Características Do Arquétipo De Akhenaton.
- Lado Luz Do Arquétipo De Akhenaton.
Lado Sombra Do Arquétipo De Akhenaton.
- Considerações: Entendendo O Lado Luz E Sombra Dos Arquétipos.
Breve Resumo Sobre a História de Akhenaton
Akhenaton ou Aquenáton (1372 – 1336 a.C.) foi um Faraó do Antigo Egito. Também conhecido como Amenófis IV, seu nome antes do quinto ano de reinado dele como Faraó. Junto de Nefertiti, sua esposa principal, ele reinou no período mais próspero do Antigo Egito (até onde se sabe).
A princípio, não seria ele que ocuparia o posto de Faraó. Este lugar seria assumido por seu irmão mais velho, Tutemés. Enquanto isso, Aquenáton estaria sendo preparado para se tornar um sacerdote. Porém, devido a morte de Tutemés, Aquenáton acabou se tornando o herdeiro do trono.
Este Faraó ficou conhecido na história, principalmente, pela revolução religiosa que fez na sua época. Ele introduziu uma religião monoteísta no Egito, segundo a qual se adoraria uma única divindade, chamada por ele de Aton.
O seu nome anterior, Amenófis, que no egípcio antigo, está relacionado ao nome Amenotepe, significa “Amon está satisfeito”. Por esta razão, ele teria então adotado, posteriormente, o nome Aquenáton, que significaria “Aquele que louva Aton” ou ainda, “Útil a Aton” e “Usado por Aton”.
No entanto, neste período, o Egito detinha uma cultura religiosa politeísta, sendo comum, as pessoas adorarem a mais de um deus.
Aquenáton conseguiu convencer grande parte da população a adotarem a nova religião em que Aton seria adorado como o único deus. Porém, outra parte foi contra a ideia de implantar o monoteísmo no país, especialmente, os sacerdotes do deus Amon.
A adoção desta nova religião, não causou conflitos simplesmente por uma questão de doutrina ou crença. Aparentemente, a adoção desta nova religião traria prejuízos financeiros para os sacerdotes.
Assim, existe a hipótese de que esses sacerdotes, por não aceitarem a ideia de que se adorasse apenas o deus Aton no Egito, teriam planejado assassinar a rainha Nefertiti, desestabilizando totalmente Aquenáton e seu reinado.
Isso porque, a rainha era extremamente importante para o Faraó, tanto afetivamente como pelo papel que ela desempenhava no reino. Pois, enquanto Aquenáton cuidava das questões mais relacionadas a espiritualidade (o seu projeto do Deus Único), Nefertiti, administrava e gerenciava o reino em seu lugar.
Desta forma, a rainha teria se tornado o braço direito de Aquenáton, permitindo, assim, que ele se dedicasse completamente ao seu projeto espiritual.
Não se sabe ao certo o motivo da morte de Aquenáton. Ele teria morrido pouco tempo depois de Nefertiti ser assassinada. Existe a suspeita de que ele também tenha sido assassinado pelos sacerdotes de Amon, os principais prejudicados financeiramente pelo seu modelo de reinado.
Após a morte de Aquenáton, a forma tradicional de religião politeísta foi gradualmente restaurada no Egito. E posteriormente, nos registros históricos, ele foi considerado, por outros Faraós que o sucederam, como “O Faraó inimigo”.
O reinado de Aquenáton, além da revolução religiosa acabou por gerar, consequentemente, mudanças artísticas e políticas.
Na parte política houve a construção da nova capital, batizada por ele de Aquetaton (conhecida hoje como Amarna), tendo como significado “O horizonte de Aton”. Já na arte, as imagens passaram a ser retratadas de forma mais realista e naturalista.
Características do Arquétipo de Akhenaton
O arquétipo de Aquenáton está muito associado a realeza, poder, liderança, visão, persuasão, prosperidade, revolução, renovação e espiritualidade.
Aquenáton era considerado um Faraó pacifista, por não desejar se envolver em batalhas e guerras por disputas de poder e território. Seu maior foco era a conexão com a sua espiritualidade. Todo o seu empenho durante o reinado girava em torno da sua devoção a Aton.
Este Faraó também é visto como um visionário, revolucionário, idealista e com alto poder de persuasão. Pois, junto de sua esposa Nefertiti, conseguiu influenciar grande parte da população a adotar a religião que ele estabeleceu. Assim, conquistando a confiança de um povo que estava condicionado, desde sempre, a adorarem vários deuses.
Considerando todos os feitos durante seu reinado, este arquétipo está relacionado a uma frequência, principalmente, de conexão espiritual, serenidade, mudança, renovação, confiança, prosperidade e abundância.
Lado Luz Do Arquétipo De Akhenaton
- Autoestima;
- Autoconfiança;
- Coragem;
- Criatividade;
- Comunicação;
- Frequência de autoridade e liderança;
- Magnetismo e poder pessoal;
- Poder de persuasão e de influenciar pessoas;
- Mentalidade visionária (visão ampliada, pensar a longo prazo);
- Energia de mudança, revolução e renovação (começar a pensar fora da caixa, desejar fazer diferente, se reinventar);
- Estratégia e foco nos objetivos;
- Maior busca pela conexão espiritual (colocar a espiritualidade a frente das demais áreas da vida);
- Maior comprometimento com seus objetivos e ideais;
- Colocar seus ideais acima de si mesmo;
- Fazer o que acredita independentemente das consequências (dar menos importância a opinião alheia);
- Frequência de prosperidade e abundância.
Lado Sombra Do Arquétipo De Akhenaton
- Ser visto como uma pessoa fraca pelo excesso de passividade (querer evitar conflitos e deixar de se impor quando necessário);
- Pode atrair conflitos (por querer pensar e fazer diferente);
- Pode envolver outros aspectos da sombra, considerando todo o mistério que envolve a história deste faraó.
* Lembrando que todos esses aspectos podem ser despertados ou não, a depender das informações que se encontram no inconsciente de cada um.
Considerações: Entendendo o Lado Luz e Sombra dos Arquétipos.
Os arquétipos são as primeiras emanações da Fonte Criadora, pois, antes que qualquer coisa venha a existir, ela precisa ser imaginada primeiro. Ou seja, tudo que está manifesto no mundo material existe antes em um mundo não manifesto ou mundo das ideias como dizia Platão.
Assim, os arquétipos são apenas ideias pré-estabelecidas a respeito do que seja algo, antes que este venha a existir no mundo material. Considerando isto, podemos dizer que um determinado arquétipo é uma consciência que engloba um apanhado de informações sobre esse algo e que se encontram no inconsciente coletivo.
Desta forma, os arquétipos se encontram em um outro plano da realidade, em uma dimensão superior, não manifesta, ou mundo das ideias. Portanto, eles estão acima da dualidade, ou seja, não possuem lado positivo ou negativo. O arquétipo simplesmente é o que é.
Por serem consciências de uma outra dimensão, os arquétipos se expressam no mundo material através de símbolos, objetos, sons, cores, animais, pessoas, etc. Porém, devido a natureza dual desta realidade em que estamos inseridos, essa expressão ou manifestação no mundo material pode se tornar imperfeita.
O que podemos entender como luz ou sombra de um arquétipo seriam apenas percepções nossas a partir das informações que se encontram em nosso próprio inconsciente, jogadas na chamada sombra psicológica.
A sombra psicológica é uma área do inconsciente responsável por gerenciá-lo. Na sombra se encontra tudo aquilo que negamos e reprimimos ao longo da vida. Todos os sentimentos negativos, não aceitos e não elaborados e até mesmo os nossos potenciais, não aproveitados, são lançados na sombra.
Quando escolhemos ativar, conscientemente, determinado arquétipo em nós (ou mesmo quando ativamos sem perceber), as informações relacionadas a esse arquétipo, ao entrar em contato com o nosso inconsciente individual, pode acessar outras informações incompatíveis com esse arquétipo, como bloqueios, traumas, tabus, preconceitos e crenças limitantes.
Deste modo, o lado sombra se manifesta quando o arquétipo traz a tona essas questões que são incompatíveis com ele, da nossa própria sombra, para que elas sejam trabalhadas e resolvidas, e assim, possamos permitir que ele se expresse, através de nós, de forma plena.
Portanto, as questões não elaboradas e que estão presentes na nossa sombra, causam interferência na forma como os arquétipos se expressam por meio de nós e isso nos impede de vivenciarmos plenamente suas virtudes.
Por esta razão, os resultados com a ativação de determinado arquétipo pode variar de pessoa para pessoa. Pois, cada indivíduo possui suas próprias questões a serem resolvidas dentro de si e isso vai interferir nos aspectos luz ou sombra que o arquétipo irá despertar em cada um.
Para entender mais sobre arquétipos e como eles podem ser ativados em nós, leia também: