Arquétipo da Fada
Autoestima, Leveza e Criatividade.
Entenda o simbolismo deste ser elemental e mitológico, além de suas características e aspectos que podem ser despertados em você (luz e sombra) ao ativar o arquétipo da Fada.
ÍNDICE DE CONTEÚDO
- Sobre A Fada.
- Simbolismo Da Fada.
- Características Do Arquétipo Da Fada.
- Lado Luz Do Arquétipo Da Fada.
Lado Sombra Do Arquétipo Da Fada.
- Considerações: Entendendo O Lado Luz E Sombra Dos Arquétipos.
Sobre a Fada
As Fadas são seres místicos, presentes em diferentes mitologias e denominadas como seres elementais (seres protetores da natureza e nascidos, a partir de um, dentre os quatro elementos).
Esses seres elementais estão associados ao elemento ar e podem atuar na natureza de diversas formas, cuidando de plantas, animais e, inclusive, seres humanos.
A palavra fada, do latim, significa destino, fazendo alusão as diversas histórias e contos pelo mundo. Pois, na maior parte das vezes, elas definem o desenrolar das histórias por meio de suas varinhas mágicas.
Nas histórias, comumente, aparecem como sendo do gênero feminino, mas, podem ser também do masculino. E, além disso, geralmente, são jovens, pequeninas, belas e com asas. Porém, essas características podem variar conforme as histórias e as culturas.
Deste modo, esses espíritos da natureza, transmitem uma aura leve, graciosa e alegre, sendo ativas e inteligentes. Em certas ocasiões, também podem mudar sua aparência, tamanho e assumir diferentes formas.
Simbolismo Da Fada
As fadas estão presentes na mitologia dos povos celtas, nórdicos, anglo-saxões e germânicos. Mais especificamente, o povo celta, acreditava que esses seres fossem uma raça sobrenatural, espíritos de ancestrais ou, ainda, de divindades.
Na mitologia grega, as fadas estão associadas as Moiras (filhas da deusa Nix), divindades responsáveis por tecerem o fio da vida. Elas pertenciam a primeira geração divina na mitologia e determinavam tanto o destino dos humanos como o dos deuses.
Estas Moiras seriam três irmãs, cujos nomes eram Cloto, Láquesis e Átropos. Nesse sentido, essas três divindades fazem referência ao ciclo de nascimento, vida e morte.
Já na mitologia romana, as fadas estão relacionadas as Parcas, sendo elas divindades, chamadas Nona, Décima e Morta.
Características do Arquétipo da Fada
O arquétipo da fada está muito associado ao elemento ar, ao mental, a magia, destino, mudança, movimento, agilidade, beleza, juventude, inteligência, leveza, desejos, sorte, proteção, sensibilidade, criatividade, ideias, intuição e espiritualidade.
Por estar associada ao elemento ar, a fada nos conecta ao nosso poder mental e a imaginação. O seu poder mágico simboliza a capacidade de mudança, transformação e de realização dos desejos.
Lado Luz Do Arquétipo Da Fada
- Autoestima;
- Autocuidado;
- Amor próprio;
- Alegria e gratidão;
- Atrai boa sorte;
- Emana energia de graciosidade e delicadeza;
- Cuidado com a beleza interna e externa;
- Magnetismo e carisma;
- Ativa conexão com os pensamentos;
- Raciocínio rápido e fluidez mental;
- Criatividade;
- Empatia;
- Estimula para ação;
- Movimentação e proatividade;
- Ajuda a sair da zona de conforto;
- Propicia mudanças na vida;
- Facilidade para interagir com os outros;
- Comunicação e socialização;
- Sensibilidade a energias de pessoas e ambientes;
- Energia de leveza e fluidez no lado emocional;
- Estimula o despertar de poderes de telepatia e clarividência;
- Aumento da intuição;
- Maior conexão com a natureza;
- Pode auxiliar no emagrecimento.
Lado Sombra Do Arquétipo Da Fada
- A sensibilidade pode gerar o efeito esponja e a pessoa ficar muito suscetível as energias externas;
- Inquietação pelo excesso de movimento e ação;
- Ansiedade caso ocorra excesso de agitação mental;
- Inconstância nos relacionamentos (tanto os amorosos como os de amizades);
- Envolvimento com fofocas (devido a facilidade de interagir com diferentes tipos de pessoas);
- Excesso de mudanças na vida.
Considerações: Entendendo o Lado Luz e Sombra dos Arquétipos.
Os arquétipos são as primeiras emanações da Fonte Criadora, pois, antes que qualquer coisa venha a existir, ela precisa ser imaginada primeiro. Ou seja, tudo que está manifesto no mundo material existe antes em um mundo não manifesto ou mundo das ideias como dizia Platão.
Assim, os arquétipos são apenas ideias pré-estabelecidas a respeito do que seja algo, antes que este venha a existir no mundo material. Considerando isto, podemos dizer que um determinado arquétipo é uma consciência que engloba um apanhado de informações sobre esse algo e que se encontram no inconsciente coletivo.
Desta forma, os arquétipos se encontram em um outro plano da realidade, em uma dimensão superior, não manifesta, ou mundo das ideias. Portanto, eles estão acima da dualidade, ou seja, não possuem lado positivo ou negativo. O arquétipo simplesmente é o que é.
Por serem consciências de uma outra dimensão, os arquétipos se expressam no mundo material através de símbolos, objetos, sons, cores, animais, pessoas, etc. Porém, devido a natureza dual desta realidade em que estamos inseridos, essa expressão ou manifestação no mundo material pode se tornar imperfeita.
O que podemos entender como luz ou sombra de um arquétipo seriam apenas percepções nossas a partir das informações que se encontram em nosso próprio inconsciente, jogadas na chamada sombra psicológica.
A sombra psicológica é uma área do inconsciente responsável por gerenciá-lo. Na sombra se encontra tudo aquilo que negamos e reprimimos ao longo da vida. Todos os sentimentos negativos, não aceitos e não elaborados e até mesmo os nossos potenciais, não aproveitados, são lançados na sombra.
Quando escolhemos ativar, conscientemente, determinado arquétipo em nós (ou mesmo quando ativamos sem perceber), as informações relacionadas a esse arquétipo, ao entrar em contato com o nosso inconsciente individual, pode acessar outras informações incompatíveis com esse arquétipo, como bloqueios, traumas, tabus, preconceitos e crenças limitantes.
Deste modo, o lado sombra se manifesta quando o arquétipo traz a tona essas questões que são incompatíveis com ele, da nossa própria sombra, para que elas sejam trabalhadas e resolvidas, e assim, possamos permitir que ele se expresse, através de nós, de forma plena.
Portanto, as questões não elaboradas e que estão presentes na nossa sombra, causam interferência na forma como os arquétipos se expressam por meio de nós e isso nos impede de vivenciarmos plenamente suas virtudes.
Por esta razão, os resultados com a ativação de determinado arquétipo pode variar de pessoa para pessoa. Pois, cada indivíduo possui suas próprias questões a serem resolvidas dentro de si e isso vai interferir nos aspectos luz ou sombra que o arquétipo irá despertar em cada um.
Para entender mais sobre arquétipos e como eles podem ser ativados em nós, leia também: